Marília, 17 de julho de 2025 – Em meio a um cenário de crescimento de empregos e debates econômicos, a Associação Paulista de Supermercados (APAS) destacou, em reunião regional realizada nesta quinta-feira (17) no Sun Valley Hotel, o impacto significativo do fim das sacolas plásticas nos supermercados de Marília. A medida, que já gerou críticas por parte de consumidores, é vista pela entidade como crucial para a preservação ambiental, com a expectativa de retirar quase 60 mil quilos de plástico do aterro sanitário da cidade anualmente.
Durante a coletiva de imprensa, que contou com a presença do presidente estadual da APAS, Erlon Ortega, do presidente da regional Marília, Sérgio Reis da Silva, e do economista-chefe da entidade, Felipe Queiroz, a questão das sacolinhas plásticas foi um dos pontos centrais. Conforme a análise da diretoria, a suspensão do uso dessas sacolas visa diretamente a preservação do meio ambiente. Erlon Ortega enfatizou que a decisão conta com o apoio do Poder Municipal, do Ministério Público e do Procon, reiterando o alinhamento com as políticas ambientais e de defesa do consumidor.
A iniciativa de Marília segue um caminho já trilhado pela capital paulista, que há dez anos adotou medida semelhante e obteve uma redução de 84% no uso de sacolas plásticas. “Aqui para Marília, esperamos uma redução de 85%. Ou seja, de 100 sacolas plásticas que iam para o aterro, só irão 15”, finalizou o presidente estadual da APAS, Erlon Ortega, reforçando a meta ambiciosa para a cidade. Embora o debate sobre as sacolas ainda persista entre consumidores, a APAS salienta o foco na sustentabilidade e no impacto positivo a longo prazo para o meio ambiente local.
[Crédito da foto Igor Giroto/Conan House Films]





